quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O peso da distancia


Quem me conhece sabe que sempre defendi que deveríamos ter o poder de teletransportar-nos. Tudo ia ser muito mais fácil: estudar, trabalhar, viajar, nenhuma distância seria um obstáculo grande demais...
Infelizmente o mundo nao é moderno a esse ponto, e o que está longe está longe e ponto. Aceite.
Tem dias em que a coisa que eu mais queria era dar um pulinho no Brasil, abraçar minha família, dar um beijo nos meus amigos e depois voltar pra cá. Simples, prático e rápido.
Pena que nao dá.
Outro dia senti muito bem o que é isso, quando minha vó morreu. É engraçado que sofri muito nao só pela minha vozinha, que já estava doente há muito tempo, mas sim pela minha mae. Lógico que liguei pra ela, conversamos um tempao, mas... Nao era isso que me faltava.
Nao precisava dizer nada, precisava estar perto. Deveria estar perto. Sei que meus irmaos e cunhados cumpriram muito bem esse papel, mas ainda me sinto um pouco em dívida com a minha mae... ela merecia que eu estivesse alí.
Nessas horas é que a gente entende que nem todas as palavras do mundo valem a simples presença de uma pessoa.
Fazer o quê... Me teletransportei em pensamento.
Tô aí, juntinho de vocês.
Sempre.

Um comentário:

Mari Campos disse...

Tô sempre do seu ladinho, flor, sempre!!! bjs bjs bjs