Ho! Ho! Ho!

Boas festas, galera!!
Aproveitem bastante... Continuamos juntos em 2008, hein?

Eu, escrevendo por aí de novo

Como eu continuo fingindo que sei escrever, tem textinhos novos meus pra quem quiser ler mais sobre:

Munique: a rainha da Baviera
http://giropelomundo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=150&Itemid=1

O barato em transportes
http://giropelomundo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=128&Itemid=43

O Real na terra da rainha (como fazer boas compras em Londres)
http://giropelomundo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=115&Itemid=1

Boa leitura!

Pratos imperdíveis ao redor do mundo!

Comidinhas que ninguém devia deixar de experimentar quando for para:

Madrid e Espanha central:
Chocolate con churros - calórico, eu sei, mas é o café da manhã mais típico - e o chocolate é mil vezes melhor que o nosso. Aliás, os churros também, bem sequinhos e sem recheio.

E tome uma sangría - quando bem-feita, é a melhor bebida que existe.


Paris (França):
Crepe de Nutella (vende nas banquinhas de rua - que nem de cachorro quente aqui - são fantásticos!!)
Menus de 10 euros com entrada, prato principal e sobremesa.
E compre queijos e vinho francês , no supermercado mesmo, pra fazer um pequenique no Champ du Mars, com a paisagem da torre Eiffel na sua frente.

Lisboa (Portugal):
Pastel de Belém, no bairro de Belém (tem a pasteleria criadora da receita, fofíssima e com bons preços).
E bacalhau, lógico!! Perto da Praça do Comércio, nos arredores da Rua Augusta, tem uns restaurantes bem simpáticos.

Porto (Portugal):
Doces - entre numa doceria e fique bobo com a quantidade de doces lindos (os melhores são os que tem creme com ovo).


De salgado, indico um prato que chama Francesinha, uma espécie de sanduíche-refeição, surpreendentemente muito bom!


E tome um vinho do Porto! Aliás, tem uma marca de vinho verde chamada "Gatão" que é uma delícia!

Nápoles (Itália):
Pizza - ainda não fui pra lá, mas os napolitanos que conheci se gabavam horrores da pizza deles, que é a única que é boa de verdade, não existe igual em outra parte da Itália e no mundo, etc etc etc.

Londres (Inglaterra):
Fish and Chips e o English Breakfest (com feijão adocicado, ovos, bacon etc) - dá um pouco de medo, mas vale pela experiência cultural.
Café de copinho: no frio, nada melhor pros adictos à cafeína (como eu...) se deliciarem com aquele copão de café que, apesar da quantidade, não esfria! Aliás, dê uma boa olhada no cardápio, as cafeterias costumam ter um rol imenso de tipos da bebida.

Norte da Espanha (La Coruña, Santander etc):
Frutos do Mar - fazem uma Paella incrível!

Munique (Alemanha):
Salsichas brancas, lógico!
Não existem só na Alemanha (em Praga eu vi por todas as partes), mas é na Baviera que elas são mais típicas. O mais bacana é comer um sanduíche naquelas barraquinhas nas praças, mas se você for mais chique e quiser pedir num restaurante, acho que todos têm.
E se você estiver ali durante a Oktoberfest, além das wurst, não deixe de provar o schnitzel, que nada mais é do que metade de um frango assado, mas todo mundo come por lá (e é uma delícia!). E experimente cervejas alemãs - sugiro a Paulaner e a Augustiner -, mas cuidado: elas são de verdade mais fortes que as nossas.

Amsterdã (Holanda):
O prato mais típico, acreditem, são as batatas fritas. Elas são servidas em uma espécie de cone de papel, e sempre tem alguém comendo, o dia todo, em todo lugar. Também há em muitos lugares uma espécie de máquina self-service, como as de refri, onde você coloca um valor e escolhe qual salgado quer. É meio suspeito, considerando que você não sabe a que horas aquilo foi colocado lá, mas todo mundo que come garante que é ótimo!

Bruxelas (Bélgica):
Chocolate! No café, no almoço, no jantar... Há chocolate por todas as partes nessa cidade, e dos melhores do mundo.
E as mesmas batatas da Holanda - aliás, reza a lenda que elas são originárias de lá, e copiadas pelos holandeses, e são realmente muito populares. Na dúvida, experimente nos dois países!

www.giropelomundo.com

Novidade!! Visitem!!

Eu, escrevendo por aí...

Numa fase menos viajante e mais "escrivinhante", seguem dois textinhos meus num site novinho em folha:

Cheiro de Chocolate:
http://giropelomundo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=85&Itemid=31

Economizando em hospedagem:
http://giropelomundo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=84&Itemid=43

Divirtam-se!

Amizades internacionais

Outra das minhas atividades preferidas mundo afora... fazer amizades!
É uma coisa engraçada como é fácil arrumar amigos quando se vive fora. Conheço gente que só quer saber de estar com gente da mesma nacionalidade, que fala a mesma língua, tem os mesmos costumes etc. Já eu sou exatamente o oposto: ADORO conhecer pessoas de outros países, conhecer seus hábitos e seu jeito de ser... e falar o mínimo de português possível!
Afinal, parte de viajar é envolver-se com outra cultura da maneira mais intensa possível, e conhecer pessoas é um jeito prático e incrivelmente divertido fazer esse envolvimento, descobrir que cada pessoa é única e assim destruir vários tabus.
Hoje digo com orgulho que tenho amigos em vários lugares do mundo. Algumas pessoas que encontramos no caminho viram apenas conhecidos, é verdade, mas é uma delícia fazer amigos de verdade, desses que não ficam só na lembrança de uma época boa, mas que tão sempre presentes, virtual ou fisicamente, a ponto de te oferecer desde um ombro amigo até uma providencial estadia na sua casa e serviços de tradução de um a língua que você não fala. Mais do que isso, compartilhar seu dia-a-dia, seus problema, suas histórias...
Épocas inesquecíveis, momentos inesquecíveis, pessoas inesquecíveis!

Turistas & Viajantes

Tomo a liberdade de roubar um texto da Mari Campos, do Pelo Mundo (http://pelo-mundo.blogspot.com).
Simplesmente perfeito.

"Todo mundo tem um estilo diferente de viajar. Uns gostam mais de museus, outros mais de caminhadas, outros até mais das compras que da viagem em si. Mas seja qual for o seu tipo, nada costuma ser tão atraente numa viagem quanto a heterogeneidade.
Se muitos dizem que viajar por si só enriquece o espírito e a cultura, perceber de fato povos, culturas, costumes, religiosidades, comidas torna-se ainda mais interessante devido à heterogeneidade dos destinos. Observar com sensibilidade outros países, povos e cidades no seu dia-a-dia aumenta nossos horizontes e nossa assimilação para o “diferente” é cada vez maior. O bom planejamento de viagem permite que essa assimilação comece antes mesmo do embarque, através do conhecimento prévio sobre a cultura e a história do destino a ser visitado.
Todo viajante começa sua carreira como turista. Sim, turista e viajante são duas categorias muito diferentes! O turista é ansioso, ele acha que férias também são sinônomo de escravidão já que ele TEM que conhecer Paris, TEM que visitar todos os museus de Londres, TEM que pegar a fila para a Capela Sistina, TEM que percorrer diariamente e incansavelmente todos os cartões postais da cidade que ele visita. Volta cansado, coitado, precisando de férias. Mas toda primeira viagem, em início da carreira-de-viajante, é assim, não é mesmo? Com o tempo podemos evoluir para viajantes de fato. Sim, podemos. Porque nem todo mundo consegue. Tem muita gente cujo mapa-alvo de destinos no mundo a conhecer se resume a Miami-Nova York-Paris. E se você diz que quer conhecer a Tailândia ou a Tunísia te olha incrédulo e diz: “Nossa, mas o que você quer fazer lá? Aliás, onde é que fica mesmo????”. Calma, calma. Começo de carreira é assim mesmo. Tem viajante que atinge o topo da carreira com duas viagens. Outros só no final da vida.
Dentro de cada viajante (e até dentro de cada turista, sim), há dezenas, centenas ou até milhares de pequenas viagens-embrião, com destinos e propósitos diferentes, todas elas esperando ansiosamente a chance de tornarem-se, de fato, viagens. A maioria delas se concretiza quando há um ajuste perfeito intersecção de preferências, tempo e dinheiro disponíveis. No princípio da vida viajante (que pode comecer aos 2 meses de idade ou aos 90 anos, não importa), a maioria das pessoas quer visitar alguns lugares para poder dizer que esteve lá, “Ah, sim, já estive em Paris” ou poder travar conversar como “Quando eu estive em Madri...” . À medida que nos tornamos verdadeiramente viajantes – e não mais turistas – nossos propósitos com as viagens tendem a mudar. Nada melhor do que revisitar um destino sem a “obrigação” de conhecer seus pontos turísticos; permitir-se simplesmente perder-se sem rumo naquela cidade. Ou dar-se ao luxo de programar viagens para destinos que nem estão no mapa-alvo da maioria das pessoas que você conhece mas que sempre estiveram no seu. Ou que antes não estavam, mas de repente você se vê pensando neles insistentemente. São as viagens que você quer fazer, por você. Sem dúvida, as melhores viagens possíveis."
http://pelo-mundo.blogspot.com/2007/08/turistas-viajantes.html

Momentos da vida de um viajante

Depois de começar a viajar e admitir - sim, eu me rendo, é viciante -, percebi que os futuros períodos da minha vida, quando eu não estivesse ocupada descobrindo um novo destino por aí, seriam divididos entre pré e pós-viagem.
Todos os três períodos são, sem dúvida, deliciosos. Por mais que sempre demos mais valor a viagem em si (os lugares, as pessoas, as descobertas...), antes e depois da nossa epopéia também são muito proveitosos.
O pré-viagem inclui a avaliação das possibilidades e decisão do destino, local de hospedagem, definição do tempo de viagem, época do ano que iremos e o que isso influi no local onde estaremos, bagagem que levaremos, etc etc etc. Para os viajantes mais experientes, implica também em um investimento de tempo em pesquisa, buscando em revistas, livros, Internet e interrogando a amigos e conhecidos sobre aquilo que o lugar tem de melhor.
O pós envolve rever nossos entes queridos e compartilhar com eles tudo o que vivemos, mostrar fotos e entregar presentes de viagem. Se estivemos por um período de tempo mais largo fora de casa, inclui também uma atualização daquilo que aconteceu ali desde que você saiu, não importante o suficiente para que fosse contado durante a viagem, mais ainda assim relevante.
Entendi que as viagens serão, portanto, não só parte da minha vida daqui por diante, como também confundidas com ela própria... Uma vez viajante, sempre viajante.

Conversas

Desde que eu voltei tem acontecido uma coisa engraçada. Sempre que sou apresentada a alguém, ou reencontro uma pessoa que não vejo há muito tempo, tento não contar das viagens logo de cara para não parecer esnobe, mas uma conversa já tá virando padrão:
“E aí, o que você tem feito nos últimos tempos?”
“Ah, hum, eu tava, hum, viajando”
“Pra onde?”
“Eu morei um tempo fora...”
“Onde????”
“Na, hum, Espanha”
“Espanha?? Que legal!! E onde mais vc foi? O q fez? Como era lá? Por que voltou?”
E de repente me vejo no meio de um interrogatório que não posso escapar!! Sempre respondo a tudo numa boa, e não evito dizer o quanto gostei de morar fora e que adoro o Brasil, mas voltaria a viver em outro país sempre que pudesse (afinal, seria mentira se eu dissesse que não).
E o pior é que tenho uma forte sensação de que, depois da pessoa se despedir de mim, vai dizer: “Ih, desde que voltou da Europa, a Bárbara tá metida...”

Outra que sempre passa é que, quando reencontro meus amigos e/ou conhecidos o papo sempre começa da mesma maneira:
“E aí? Conta!”
“Tá, o que vc quer saber?”
“Ah, não sei, conta aí!”
Nunca sei o que esperam que eu conte, aí acabo contando muito pouco. Não que eu queira me fazer de misteriosa, mas... como resumir oito meses da sua vida?
Outro dia num barzinho conversando com uma amiga de repente percebi que algumas histórias fluem naturalmente, sem querer... basta surgir uma ocasião apropriada.
Enquanto esses momentos não surgem, vou vivendo como uma pessoa normal, que eu sou (pelo menos acho), pois – como diria uma conhecida – “não me acompanha que eu não sou novela”... Nem filme, né?
Bom, pelo menos por enquanto... Quando Hollywood se interessar... quem sabe? rs

O voltar pra casa

Sabe que tem uma coisa engraçada em voltar pra casa? A gente revê os pais, os irmãos, os amigos, os conhecidos, os vizinhos... e tudo continua igual. Sai na rua, vai num shopping center, num bar, numa boate... e tudo continua igual.
É uma delícia reencontrar as pessoas que a gente gosta e sentir que a confiança e o companheirismo continuam os mesmos, lógico; na verdade eu nem sei o que raios eu esperava que tivesse mudado nesses meses... Mas é estranho pensar que tudo continua exatamente do mesmo jeito: é como se o tempo tivesse congelado pra que eu pudesse viver no exterior e estivesse aqui, bonitinho, me esperando voltar. O pior é que todo mundo que me vê também diz: “nossa, você tá igualzinha!”.
Só ainda não descobri se isso é bom ou mau...

Quando eu tava no colegial li um conto sobre um grupo de homens primitivos que viviam em uma caverna, e tudo que eles viam no exterior eram sombras. Um dia, um dos homens resolveu sair pra ver como eram de perto essas sombras, e descobriu um mundo cheios de formas, cores e cheiros. Ele resolveu voltar para a caverna e contar para os seus companheiros tudo que tinha visto do lado de fora; os outros não acreditaram nele e, incapazes de aceitar algo diferente da sua realidade, o mataram.

Às vezes tenho um pouco essa sensação. Não que eu seja paranóica e ache que todos estejam contra mim, mas parece que nunca mais vou ser capaz de ver a realidade da mesma maneira.

Não é o mundo o que muda... são os nossos olhos.

Último dia!

Hoje é o último dia nessa minha viagem pela europa!
Quantos lugares visitei, quanta gente conheci, quantas histórias vivi... Momentos totalmente inesquecíveis que vao ficar eternamente guardados na minha memória e no meu coração!!
Mas agora tô voltando pra casa, pra minha terra, pra minha gente... E isso também é bom demais!!
Termino meu último post europeu desse ano com um trecho de uma música que nos últimos tempos nao sai da minha cabeça:

"Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Logo mais era um vício
Me arrastando pelo chão
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão
Pois sempre tem a cama pronta
E rango no fogão
Luz acesa, me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
Me vê
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez"
(Casa - Lulu Santos)

Até o Brasil!
Fui!

Bonjour, c´est Bruxelles

Bonjour, mon ami!
Estou na Bélgica - antes de mais nada, apanhando de um teclado frances, hehehe.
Bruxelas é muito bonita, cheia de gente e com um cheiro incrível de chocolate que vem de todas as partes!
Nem preciso dizer que pra mim foi uma visao do paraíso: lojas e mais lojas de chocolate por todas as partes, com aquelas cascatas de chocolate líquido, gaufres (um tipo de wafle) com mil tipos de coberturas... Ai ai...
Sem falar na outra comida típica do país: batata frita! (descobri que que as french fries só têm esse nome por uma falha na traducao, pois elas sao flemish fries de origem - bom, pra minha amiga belga elas sao belgas e ponto, rs).
Muito saudável, eu sei, mas quem liga? Uma delícia!
Além de Bruxelas, conheci também Brugge (que parece una casinha de bonecas, fofíssima) e hoje estou em Nivelles, uma cidade a meia hora de Bruxelas.
Depois escrevo mais!

Amsterdam

Uma cidade de contrastes: os ciclistas passeando por entre os canais da cidade e todas as luzes da Rembrantsplein com seus bares e do Bairro da Luz Vermelha com suas prostitutas nas vitrines.
Absolutamente linda, apesar do mau tempo que fez nos meus poucos dias aqui e do cheiro do cigarrinho que a galera fuma.
Bom, o tempo urge e amanhã vou pra minha ultima escala: Bruxelas!

Hallo aus Berlin

Quando eu era crianca tinha um progama na tv com esse nome; as vezes assistia pra ver se apreendia algo, mas nao eh exatamente facil... rs
Berlin eh muito bonita, mas totalmente oposto de Munique. Cem por cento cosmopolita, cheia de luzes e neon, museus, bares e restaurantes por toda parte.
Mas o principal eh ser uma cidade que eh a propria historia feita realidade: eh algo inacreditavel estar em um lugar que eu vi na tv quando era crianca um muro absurdo cair... Ver de perto os lugares e as historias de quem viveu ali eh algo incomparavel.

Oktoberfest - A original!

Hallo!
Fui na Oktoberfest em Munique e... é gigante!
Tinha uma quantidade inacreditável de pessoas, parece que 500 mil por dia.
A festa toda eh muito legal, com a mecanica um pouco diferente da de Blumenau (ainda q eu tb tenha achado a de Blumenau divertida): sao varias casas, uma ou duas por cada tipo de cerveja, e as pessoas se acotovelam, literalmente, para sentar nas mesas do interior das casas (fora tem os biergartens, tambem bacanas mas menos animados).
O importante eh ter um lugar, pq vc so eh servido se estiver sentado (entao vira e mexe aparece um qualquer perguntando se pode sentar na sua mesa pra pedir uma cerva - fair play, td mundo deixa).
Estive um dia no biergarten e um dia dentro da casa, e afirmo: dentro da casa eh o melhor! Ate as 17h tocam musica tipica e dps musicas mais animadas, e todo mundo sobe nos bancos das mesas pra dancar... Pura festa!
Em uma palavra: inesquecivel!

Munique

Cheguei na Alemanha!
Munique é uma cidade fantástica! Difícil de explicar, mas uma amiga alema deu uma definicao perfeita: é uma metrópole que nao parece cidade grande, senao uma cidade pequena, cheia de verde por toda parte, ruas muito amplas, muitos parques, muita gente, muitos cachorros... Mas ainda que tenha muita gente, como é todo tao espacoso, sempre parece confortável.
E tudo muito organizado, claro, como boa cidade alema, rs. Fui no mercado central daqui (por enquanto ainda nao me atrevo a escrever os nomes em alemao) e achei um barato, com todo tipo de coisa mas sempre muito ordenado, limpo, espacoso...
E amanha... Oktoberfest! (ou Wiesn, como eles chamam aqui)
Depois escrevo pra fazer a comparacao entre a original e a nossa festa de Blumenau!
Tschüß!

Praga

Um "privet" diretamente de Praga!
Continuo na minha jornada escrever rapidinho e depois prometo que completo os posts quando chegar no Brasil, ok?
Praga tambem eh linda, com a Ponte Charles e o Castelo que podem ser vistos de muitos lugares da cidade... e as outras pontes nao ficam atras. As casas da cidade sao todas muito bonitas, acabo tirando muitas fotos de casas de pessoas comuns, nao so monumentos, porque gosto muito da arquitetura da cidade.
Hoje fui numa ponte que eh uma especie de Torre Eiffel pequena, tem uma vista incrivel da cidade!!
Bom, agora preciso ir porque meu tempo de internet ja esta acabando... Quarta-feira ja estarei em Munique, tento dar um oizinho de la.
Ate mais!!

Budapest

Escrevendo diretamente de Budapest!!
Pena que o tempo eh curto e meu trem pra Praga ja vai sair, mas...
O cidade eh linda, com aquele ar tradicional e historico que so a Europa tem, mesclado com uma quantidade muito grande de turistas, mas sem perder a sua personalidade.
Pra variar, vi varios brasileiros na rua (estamos por todas as partes, um negocio de loco!), mas tem gente de tudo quanto eh lugar (inclusive conversei com um casal de espanhois que antes d'eu abrir a boca jurava q eu era inglesa, depois jurava q eu era espanhola, hehehe).
As pessoas aqui sao muito bonitas, de chamar a atencao e, apesar de ter muita gente vendendo coisas na rua, eh bastante organizado. O problema foram os precos, ja que aqui nao tem euro e toca ligar o conversor mental pra fazer as contas pra florins. O pior eh que me sentia de novo na epoca do Cruzeiro, porque a centena bate mais ou menos com a unidade do real, ai fui surtando pq comecei a converter pro real e nao conseguia gastar nada porque tudo me parecia caro (caro para Brasil, porque com relacao aos outros paises europeus eh bem mais barato).
Bom, vou indo senao perco o trem (onde espero dormir porque to mega cansada).
Fui!
PS. Unica objecao: o Danubio eh tudo, menos azul - mas ainda assim a cidade eh linda!

Barcelona

Casas de Gaudí, "Las Ramblas" cheias de gente, praia, museus por toda parte... Essa ~e Barcelona!
Pena que é um pouco turística demais - todos os restaurantes com menu em inglês e todos os vendedores também tentando falar nessa língua com você (também não é o lugar mais indicado pra estudar espanhol, afinal - apesar de saberem castelhano, os barcelonetas no dia-a-dia falam catalão).
Mas ainda assim, a cidade é linda!

Nada fue un error

Nada fue un error (Coti)

Tengo una mala noticia
no fue de casualidad
yo quería que nos pasara... y tú, y tú
lo dejaste pasar

No quiero que me perdones
y no me pidas perdón
no me niegues que me buscaste
nada nada de esto
nada de esto fue un error
nada fue un error
nada de esto fue un error

Los errores no se eligen
para bien o para mal
no fallé cuando viniste... y tú, y tú
no quisiste fallar

Aprendí la diferencia entre y juego y el azar
quien te mira y quien se entrega
nada nada de esto
nada de esto fue un error
nada fue un error
nada de esto fue un error

El Principito e algumas reflexoes

Semana passada tive que ir pra Madrid a trabalho e no trem aproveitei pra ler uma ediçao que eu comprei do Pequeno Príncipe - em espanhol, Principito. Foi numa feira que livros que aconteceu há alguns meses aqui, comprei porque tava barato e era útil pra aumentar meu vocabulário (além de me lembrar do exemplar que eu tenho em casa, também com as aquarelas originais do autor).
Pra falar a verdade, nao tenho certeza se terminei de ler o Pequeno Príncipe que em português. Lembro que quando comecei a ler, com uns 12 anos, nao entendia direito pq raios aquele lance da flor era tao importante e achei tudo meio sem graça, sei lá, nao me dava vontade de ler.
Em compensaçao, agora li de uma só vez.
Engraçado como de repente algumas coisas passam a fazer sentido depois q vc cresce... Se tem algo que a gente aprende (ou pelo menos deveria) é de que muitas coisas dependem mais dos olhos que usamos pra ver do que dos acontecimentos propriamente ditos.
Assumo que estava a ponto de chorar no fim do livro, quase sem perceber. Nao que seja o livro da minha vida (afinal, nao sou miss, hehehe), mas parece que fez toda a diferença tê-lo lido agora.
Mas nao me pregunte o porquê: só sei se cheguei em casa pensando que precisei vir morar na Espanha pra entender o Pequeno Príncipe...

Destino 3: ¡Salamanca!

Salamanca: um lugar que é tudo de bom!
Apesar de ter chegado aqui num dia com certos percalços no aeroporto de Londres e com o transporte público de Madrid (de domingo quase nao tem trem pra Salamanca entao tivemos q ir até a estaçao de ônibus pelo metrô, e isso com malonas é umam missao um tanto quanto difícil), foi uma cidade que de cara já nos identificamos.
De verdade, depois de poucos dias já estávamos nos sentindo em casa - ainda que no começo tenha sido um certo sufoco falar em espanhol, língua que nunca tinha estudado e de repente era obrigada a falar com todos - e, querem saber? Imersao é mesmo o melhor jeito de aprender um idioma!
Alguns aspectos de Salamanca:
- Povo: os salmantinos sao muito simpáticos e bastante diretos (às vezes vc tem a impressao de que esao sendo grossos, mas nao estao nao, só nao sao muito dados a rodeios), falam bastante (imaginem se nao me identifiquei!) e o único senao sao alguns penteados que estao na moda aqui, que às vezes me fazem lembrar de Tina Turner no começo dos anos 90... felizmente, nao sao muitos;
- Comida: Muuuuito boa!! Tortilla, paella, muitos frutos do mar (destaque pra camarao e polvo), só às vezes pecando por cozinhar com bastante óleo - a verdade é que nao sao tao maníacos por saúde como nós somos e por isso aproveitam mais a vida. Melhor fator culinário da Espanha: as tapas! Sao como raçoes individuais de comida que vc escolhe quando pede uma bebida em um bar (com freqüência já inclusa no preço da bebida), e tem de tudo, desde qualquer coisa sobre uma rodela de pao (carne, camarao, tortilla...) até porçoezinhas deliciosas (a minha preferida é de "patatas bravas", batatas fritas em pedaços grandes com um molho picante... hum... que delícia!)
- Paisagem: Indiscutível: a Plaza Mayor mais bonita que eu já vi - à noite, é uma vista inesquecível. A cidade é cheia de edifícios antigos maravilhosos, construídos com uma pedra tìpica daqui que, por causa da grande quantidade de ferro, tem uma cor quase dourada, linda! Pra quem gosta de arquitetura, um prato cheio. As duas catedrais da cidade, vistas de qualquer parte, sao incríveis (principalmente quando observadas do "Puente Romano").
- Cultura: tem muitos museus e espetáculosn, teatro, música, dança... Sempre tem alguma coisa acontecendo! Na "Oficina de Turismo" distribuem uma revistinha com os acontecimentos do mês, mas normalmente os grandes acontecimentos sao comentados por todos (como um festival de música que mobilizou a cidade em junho).
- Estudo: a cidade é famosa por ter o espanhol mais "puro", ou seja, a melhor pronúncia de espanhol do mundo, por isso o que mais tem na cidade (depois dos bares, claro) sao as escolas de idiomas. O melhor é que isso permite que a cidade tenha pessoas de todos os países e idades, o que gera uma mescla cultural riquíssima. Além disso, também tem gente de todos os países (inclusive brasileiros) estudando nas universidades, que estao entre as mais antigas e tradicionais da europa.
- Baladas: Salamanca tem uma das maiores proporçoes de bar por pessoa do mundo! Além dos bares serem muito legais e com comida muito boa, a cidade é toda cheia de discotecas, quase sempre com decoraçoes temáticas únicas e que nunca cobram pra entrar. Daí que o esporte na cidade é "ir de tapas": ir em vários bares, bebendo e comendo uma coisinha em cada um, e terminar a noite passando por algumas das boates - nao é à toa que o pessoal aqui volta pra casa normalmente depois das 6h (até porque tem algumas que só ficam cheias às 5h da manha). E, pra quem quiser, pode sair de segunda a segunda que tem lugar pra ir (depende de quanto o sono - e o fígado - aguentam, lógico!).

Destino 2.2: Brighton

Escapadinha número 2 de Londres: Brighton!
Nosa viagem começou com um pouco de azar, porque chovia e ventava horrores esse dia. Brighton é uma cidade de praia, mas é dessas praias de pedras, que nao fazem muito a cabeça de um bom brasileiro acostumado com o nosso litoral, né? Até pq tava um frioooooo!!
Também tem muitos jovens por causa da universidade, e é conhecida também por ter um grande percentual de gays, o que faz dela um lugar superbadalado para festas e shows.
Alguns aspectos de Brighton:
- Paisagem: o mar é sempre uma visao bonita, e dos píers víamos bastante a cidade.
- Cultura: nas cidades européias a arquitetura é uma das melhores coisas que temos para ver... em Brighton nao é diferente. Tem um cassino também, entao tem bastante gente (principalmente famílias) que vao pra lá no fds e aproveitam pra "fazer uma fézinha")
- Vale a pena: é pertinho e a viagem custou bem pouco indo de Megabus, uma empresa de ônibus que faz viagens bastante baratas (a partir de uma libra o trecho)
- Outra coisa legal: apesar de ter ficado só algumas horas lá, sei que a programaçao de shows e eventos da cidade é bem agitada - vale a pena dar uma checada se estiver em Londres pra saber o que tá rolando por lá.

Destino 2.1: Oxford

Na primeira semana em Londres, dei uma escapadinha e fui conhecer Oxford.
De cara achei a cidade linda!! Pequena e tradicional na arquitetura antiga e com mta classe, mas cheia de gente jovem por causa da Universidade. Poderia tranquilamente morar ali, tem livrarias boas e baratas e muitas igrejas e museus.
Alguns aspectos de Oxford:
- Povo: me pareceram bastante simpáticos, mas que os londrinos e nao tem tanto turista como lá (mas, pra variar, tinha um braileiro trabalhando no restaurante onde a gente almoçou);
- Paisagem: Muito bonita, bem arborizado e com muitas constuçoes de pedra, que eu adoro.
- Cultura: o Museu de Oxford é bem legal, com um guia muito simpático que queria explicar tudo que via. Tem praças bem bonitas (uma com um relógio de sol muito legal) e as igrejas sao lindas (uma delas tem uma torre de onde se vê a cidade inteira).
- Vi num filme e conheci: Christ Church (a Hogwarts do Harry Potter), absolutamente linda!!
- Vale a pena: é pertinho e a viagem custou 2 libras (ida e volta) indo de Megabus, uma empresa de ônibus que faz viagens bastante baratas (a partir de uma libra o trecho)
- Outra coisa legal: as livrarias sao interessantes e com bons preços, vale dar uma fuçada. E na cidade tem um monte de coisa sobre a Alice no País das Maravilhas (inclusive comprei um livro dela lá).

O tempo passa, o tempo voa...

Aff, como eu tô relapsa com esse blog, nao?
Desculpem!
No fim é tanta coisa pra fazer aqui que eu fico esperando um dia utópico em que eu tenha mais tempo... mas ele nunca chega! rs
Putz, nem acredito que daqui um mês e meio tô de volta no Brasil! De repente parece que tem tanta coisa que eu ainda quero fazer aqui... ¡El tiempo vuela!
Sem falar que eu vou ter que passar por um curso de realfabetizaçao pra aprender a falar português direito outra vez... Ê laià!
Bom, vou tentar dar um update por aqui... ainda faltam muitos destinos!!
Maos à obra!!

Me equivocaría otra vez

Letra de uma música que adoro!

Me equivocaría otra vez (Fito & Fitipaldis)

Se torció el camino
tú ya sabes que no puedo volver.
Son cosas del destino,
siempre me quiere morder.
El horizonte se confunde
con un negro telón
y puede ser...
como decir que se acabó la función.

Ha sido divertido
me equivocaría otra vez,
quisiera haber querido
lo que no he sabido querer.
Quieres bailar conmigo,
puede que te pise los pies.

Soñaré solo porque me he quedado dormido.
No voy a despertarme porque salga el sol;
ya sé llorar una vez por cada vez que río,
no sé restar...
no se restar tu mitad a mi corazón.

Puede ser que la respuesta
sea no preguntarse por qué,
perderse por los bares
donde se bebe sin sed.
Virgen de la locura
nunca más te voy a rezar
que me he enterado´
de los pecados que me quieres quitar.

Será mas divertido
cuando no me toque perder,
sigo apostando al 5
y cada 2 por 3 sale 6.
Yo bailaría contigo
pero es que estoy sordo de un pie.

Soñaré solo porque me he quedado dormido.
No voy a despertarme porque salga el sol,
ya sé llorar una vez por cada vez que río,
no sé restar...
no se restar tu mitad a mi corazón.

Ha sido divertido
me equivocaría otra vez,
quisiera haber querido
lo que no he sabido querer.
Quieres bailar conmigo
puede que te pise los pies.

Soñaré solo porque me he quedado dormido.
No voy a despertarme porque salga el sol,
ya sé llorar una vez por cada vez que río,
no sé restar...
no sé restar tu mitad a mi corazón...
no sé restar...
tu mitad a mi corazón,
no se restar tu mitad a mi corazón.

O peso da distancia

Quem me conhece sabe que sempre defendi que deveríamos ter o poder de teletransportar-nos. Tudo ia ser muito mais fácil: estudar, trabalhar, viajar, nenhuma distância seria um obstáculo grande demais...
Infelizmente o mundo nao é moderno a esse ponto, e o que está longe está longe e ponto. Aceite.
Tem dias em que a coisa que eu mais queria era dar um pulinho no Brasil, abraçar minha família, dar um beijo nos meus amigos e depois voltar pra cá. Simples, prático e rápido.
Pena que nao dá.
Outro dia senti muito bem o que é isso, quando minha vó morreu. É engraçado que sofri muito nao só pela minha vozinha, que já estava doente há muito tempo, mas sim pela minha mae. Lógico que liguei pra ela, conversamos um tempao, mas... Nao era isso que me faltava.
Nao precisava dizer nada, precisava estar perto. Deveria estar perto. Sei que meus irmaos e cunhados cumpriram muito bem esse papel, mas ainda me sinto um pouco em dívida com a minha mae... ela merecia que eu estivesse alí.
Nessas horas é que a gente entende que nem todas as palavras do mundo valem a simples presença de uma pessoa.
Fazer o quê... Me teletransportei em pensamento.
Tô aí, juntinho de vocês.
Sempre.

Culinária Internacional

Por mais que eu sempre tenha gostado de cozinhar (e, principalmente, inventar na cozinha), minhas habilidades culinárias sempre foram reduzidas a um grupo nao muito grande de pratos, principalmente massas.
Aqui, fazendo comida todo dia, já criei mais um montao de pequenas coisinhas diferentes, mas tenho aprendido bastante com meus amigos gringos daqui. Normalmente acabamos fazendo uma jantinha de despedida sempre que alguém vai embora, e a pessoa cozinha alguns pratos típicos do seu país. Graças a isso, já experimentei um monte de comida muito boa, de tudo quanto é canto do mundo, mas o que se destacam sao os pratos orientais!
Comi comidas japonesas que nao fazia idéia que eram lá, inclusive há algumas semanas comi um prato maravilhoso com tofu - e olha que eu sempre odiei tofu, achava que nao tinha gosto de nada.
O mais legal foi que nesse mesmo dia eu fiz sushi! E acreditam que é super fácil? Basta um pouco de precisao mas maos pra manter tudo unido e nao fazer nada muito disforme (como um amigo inglês demonstrou que é absolutamente possível - o rolinho que ele fez parecia uma berinjela) e tcharan: temos um sushi digno de restaurante!
Um mês atras também aprendi a fazer uma autêntica paella española com uma professora - e, modéstia a parte, ficou uma delícia!
Gastronomia também é cultura!

Destino 2: Londres - Mind the gap!

Seguindo com o itinerário... London!
Depois de passar uma noite em Madrid pra fazer a conexao do vôo, cheguei em Londres. A cidade é muito bonita, pomposa, mas um pouco cinza. Cosmopolita, nao é cidade-sonho como Paris, é uma daquelas cidades em que você poderia muito bem trabalhar e viver normalmente, apesar do chuvisco constante.
Tem muito brasileiro na cidade, tanto turista quanto subempregados em geral. Só é impossível bater a quantidade de indianos, que estao por toda parte (de verdade... principalmente trabalhando nos caixas de supermercado!). A melhor coisa de Londres é a profusao de cultura por todos os lados, museus, teatros e parques por todas as partes.
Alguns aspectos de Londres:
- Povo: os londrinos sao meio secos (tirando meus professores na escola, super divertidos), levemente arrogantes, fazem questao de corregir qualquer pronúncia mais norte-americana);
- Comida: redes de fast food por todas as partes e possibilidade de comprar de tudo um pouco no supermercado, porque os londrinos estao sempre com pressa, entao comem andando na rua, no metrô, onde for. Lá eu descobri que, na Europa, pizza se come é com a mao - e fiz inesquecíveis piqueniques em várias praças da cidade (além de poupar tempo, é super típico, sempre tinha um monte de gente fazendo o mesmo!)
- Paisagem: vale a passada na turistiquìssima London Eye, mas a vista perde de longe pra que se tem desde a Tate Modern, incluindo as pontes sobre o Tâmisa e a Catedral de St. Paul do outro lado. Se for de noite, entao, melhor ainda. Sem dúvida, é uma daquelas imagens que vou guardar pro resto da vida. Ah, e como nao tirar um monte de fotos com o Big Ben e nas cabines telefônicas do Superman?
- Cultura: por ordem da rainha, os museus sao quase todos de graça (yupi!!), tirando o Madame Tousseau, aquele de cera, que cá pra nós eu nem fui pq nao vejo muita graça. Me apaixonei pela Tate Modern, toda moderna, onde eu vi o quadro das Marilyns do Andy Warhol. E as igrejas sao todas lindas, principalmente a St. Paul, e nada como conhecer Trafalgar Square e Piccadilly Circus.
- Vi num filme e conheci: Notting Hill e... a plataforma 9 e 3/4 do Harry Potter (na traduçao mudam o número, sei lá pq)!!
- Cena inesquecível: a troca da guarda da rainha!! Buckingham nem é tao bonito quanto eu achava, mas ver a troca da guarda é uma daquelas coisas que você vê na TV e pensa que nunca vai ver ao vivo. Além disso, gerou um vídeo engraçadíssimo, o primeiro feito por mim e pela Ivana.
- É especial porque: 1. foi onde começou a febre dos leoes! Tava em Trafalgar Square e resolvi subir nas estátuas dos leoes pra tirar foto... desde entao nunca parei e tiro foto com todos os leoes de onde vou!!
2. foi onde começou o vício da Nutella, depois de encontrarmos o maior pote que já tinhamos visto!!

Mujeres en Pamplona

Comentando meu post sobre Pamplona, a Mari fez um post comentando uma reivindicaçao das mulheres por sua própria corrida... com vacas!
Divertidíssimo, deem uma olhada:
http://pelo-mundo.blogspot.com/2007/07/mulheres-em-pamplona.html

Mais Pamplona

Mais imagens de Pamplona:
- Alemanha, Brasil, França e EUA unidos por uma mesma festa
- Impagáveis tourinhos azuis nas janelas da cidade

Maná em León

Só pra dar inveja: eu e a Cris (também brasileira) no show do Maná em León...
Tudo de bom!

Siete de julio, ¡San Fermín!

"Uno de enero, dos de febrero, tres de marzo, cuatro de abril
Cinco de mayo, seis de junio, siete de julio, ¡San Fermín!
A Pamplona hemos de ir, con una media, con una media
A Pamplona hemos de ir, ¡con una media y un calcetín!"

Dia 07 de julho é Dia de San Fermín, patrono de Pamplona, uma cidade no norte da Espanha, parte do chamado "País Vasco", ou Euskadi. É onde acontecem aquelas famosas corridas com seis toros percorrendo a cidade, com pessoas meio loucas que vao junto com eles e às vezes se machucam... Acho que todos conhecem.
A verdade, é que a coisa menos legal de San Fermín é essa corrida! Ela é o "encierro", acontece às 8 da manha e serve para terminar a programaçao da noite anterior. Em geral, parece um grande carnaval: música, dança, quase todo mundo vestido com o traje típico (branco, com lenço vermelho no pescoço e faixa da mesma cor na cintura)... e muita gente enchendo a cara! Bem carnaval, nao é?
Mas nao é perigoso nao, máximo que acontece é encontrar gente dormindo pelos gramados, principalmente "borrachos" em poses artísticas! (um dia publico a coleçao de fotos que eu fiz deles, rs).
No fim a gente acaba com um monte de histórias engraçadas, dor nas pernas pelas andanças sem fim na cidade e muito sono pela noite sem dormir - nada que um banho e uma confortável cama nao resolvam!

Palavra mágica: Rebajas!

Esse mês começa a incrível temporada de liquidaçoes ("rebajas") aqui na Espanha!
Ruim é ser estudante e nao ter muito dinheiro pra gastar, mas aqui tem realmente diminuiçoes de preços muito grandes (beeem melhores do que aquelas liquidaçoes do Iguatemi! rs).
Tem uma loja muito legal aqui que chama Stradivarius - procurem quando estiverem na Europa, e dá pra fazer compras nas rebajas mesmo com a mentalidade brasileira que multiplica por três o preço de tudo que tá em euro.
Além disso, é quase uma atividade sociológica passear pela Calle Toro ("a" rua das lojas legais) vendo as pessoas zanzando de lá pra cá nas lojas...
No mínimo, interessante!
Na foto, fachada da Zara de Salamanca, contruída num prédio lindo que no passado, foi uma igreja.

Eu, falando por ai...

Entrevista:
http://pelo-mundo.blogspot.com/2007/05/entrevista-brbara-conti-publicitria-e.html

Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FyMnYBmC0qA (produto de uma aula de conversaçao!)

A incrivel jornada... Destino 1: Paris

Bom, um pouquinho de como foi o processo: saí em fevereiro do Brasil, deixando família, amigos, emprego e uma vida bastante estável pra vir pra cá pra europa. O motivo eu nao sei explicar muito bem, curiosidade de conhecer outros países, pessoas e culturas, descobrir o mundo, estudar outra língua... um mixto de tudo isso - quem sente sabe bem como é!
Comecei por Paris, cidade luz, tudo de bom. Acho que todo mundo um dia deveria ir pra Paris. Sabe aquela coisa que todos deveriam ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore? Incluria na lista: "conhecer Paris".
E nao senti nada daquela coisa que se diz que os franceses sao antipáticos, esnobes, odeiam quem nao fala francês etc. Pra falar a verdade, falei quase sempre em inglês (meu francês é mignon, rs, se resume ao básico do básico) e sempre me trataram muito bem.
Alguns aspectos de Paris:
- Povo: os parisienses sao bonitos e cheios de estilo, sempre muito bem vestidos, arrumados e com penteados superfashion (às vezes até demais, confesso);
- Comida: Muito boa, principalmente os inesquecíveis crepes de nutella! E até hoje me arrependo de nao ter tido coragem de experimentar escargot...
- Paisagem: pra mim, a vista do topo do Arco do Triunfo é a mais bonita da cidade, ganhando da da Torre Eiffel (mais bonita na paisagem do que estando em cima dela). Mas também nao dá pra deixar de mencionar a vista do Louvre à noite e Montmatre, com a linda Sacre-coeur branquinha lá no topo... Imperdível: ver o Campo de Marte desde o Trocadero.
- Cultura: Louvre (gigante e interminável, com um acervo imenso e diversificadérrimo) e D'Orsay (meu preferido) sao paradas obrigatórias! Também nao tem como nao passar pela Place de Vosges e dar uma paradinha na casa do Victor Hugo... Além de Versailles, majestoso como ele só.
- Vi num filme e conheci: Pirâmide do Louvre (Código da Vinci - além de muitas igrejas), Moulin Rouge (idem), Cafe Des Moulins (Fabuloso Destino de Amelie Poulain), Corcunda de Notre Dame (a linda catedral)... muitos outros!
- Cena inesquecível: piquenique em Champ du Mars, com direito a queijo e vinhos franceses... e água Perrier!
Ah... tanta coisa... Afinal, "we'll always have Paris"...

¡Enhorabuena!

¡Hola!
Depois de muito tempo enrolando, finalmente criei duas coisas: vergonha na cara e um blog!
Vou aproveitar essa ferramenta pra manter todo mundo informado dos acontecimentos aqui e também pra dar informaçoes sobre viagem, lugares que conheci, algumas dicas e também algumas das histórias que vivi por aqui (principalmente as engraçadas, que sao muitas!).
Assim, matamos um pouco a saudade e compartilho as experiências - na esperança que sirva de incentivo para as pessoas que, como eu, sonham um dia fazer as malas e ir viver em outro país.
Espero que aproveitem!
Um grande beijo!